Minha dupla escolhida foi a coleguinha Lorena, que teve a idéia de fazer uma "flor interativa". Vendo a maquete e pela explicação que ela me deu, entendi que as petalas da flor serviriam como tela de projeção para cores e palavras que quisessemos projetar. Discutindo sobre o conceito, acho que ela poderia explorar mais a questão da comunicação dentro da proposta do objeto, já que a interatividade pode se dar através da comunicação entre o objeto e o usuario e o ambiente e amensagem, e por ai vai.
Estamos atualmente começando a lidar com o processo de "brain storm" para a intervenção na EA. Digo que estou empolgado pois tenho muitas idéias e gostei do meu grupo. Nosso problema: apropriar de um espaço da escola, criar uma intervenção que integre os objetos elaborados pelas 4, 5 duplas de cada grupo e que consiga tambem manter uma conectividade com uma das 3 outras intervenções. As palavras-chaves são: comunicação, interação, experîência, o que leva a outras como: sensores, atuadores, circuitos, internet, wireless, etc. Que comece a utopia da apropriação espacial e temporal. Arquitetura, ao trabalho.
terça-feira, 30 de setembro de 2008
domingo, 28 de setembro de 2008
Sensação File - Binary Art Site
Meu trabalho é sobre o Binary Art Site de Ursula Hentschlaeger. Um trabalho mais filosofico do que artistico a meu ver. Porem, filosofia pode ser arte? O Binary Art Site é na verdade uma parte do site que traz varios textos reflexivos sobre a evolução do pensamento, da tecnologia e do estado mental do homem no mundo atual, e nos leva a perceber como o pensamento atual é limitado pela falta de visão da sociedade no futuro. Quis representar uma sensação de pensamento infinito, uma rede neural que permiti que a imaginação se expanda sem limites, para que possamos pensar no sentido da existencia e do proprio pensamento, da criatividade e da imaginação.






quarta-feira, 24 de setembro de 2008
domingo, 21 de setembro de 2008
Convergência - Sensação Oi Futuro
domingo, 14 de setembro de 2008
Interatividade - apanhado de discussões e idéias
Interação - ato de interagir. O que é interagir? É criar uma ação entre duas "coisas"? Criar uma relação? Permitir que uma coisa influencia a outra? que um influencie o outro? que um influencie o espaço? o tempo? um objeto? um ser? uma vida? uma IDÉIA? Até agora estou em duvida.
Nossa próxima tarefa: criar um objeto interativo. Apoio: referências dadas pelos professores e discussões feitas em sala sobre as visitas ao site do arquiteto Christian Moeller e ao Museu OI Futuro de Telecomunicações.
Sobre as visitas: Site de Moeller.
O artista é professor em uma instituição de design, e trabalha projetando instalação tecnológicas que tem por objetivo propor sensações extremas com interfaces dos usuários, ele procura envolver os visitantes de exposições, dando espaço para que eles interfiram nas suas instalações, o que é interessante do ponto de vista da utilização da interatividade. O que intriga é o fato de seu proprio site não ser muito interativo, pois somente disponibiliza os conteudos de seus trabalhos, com explicações enfadonhas e vídeos demosntrativos. A questão é: pelo seu trabalho ser inovador, não deveria o site também ser? Pode ser uma forma de ele fazer algum tipo de reflexão, ou pode ser que ele pense que o site é somente um espaço de divulgação do trabalho. O que é estranho é que há um grande espaço em branco no site, que poderia simplesmente ter sido retirado, ou preenchido, mas não, é só um vazio. Quer dizer alguma coisa? Só nos resta especular, enquanto também pode ser falta de atenção. Não saberemos, já que o dono do site é ele, e outra: será que ele deu alguma opinião no site? será que o site é mesmo de autoria dele? perguntas que só podem ficar sem respostas por enquanto.

OI FUTURO: Interação?
Uma demonstração poderosa de habilidade de Gringo Cardia de criar um ambiente afastado do tempo e espaço, é essa a minha sensação ao visitar o Oi Futuro, de que você se transporta para outro lugar muito distante, e onde não se percebe a passagem do tempo. Começa pela entrada, uma espécie de câmara espacial, toda espelhada, muito surreal. O museu atende muito bem à exposição da história das telecomunicações, com os vídeos e narrações de Caio Blat, Miguel Falabela e compania (mostra o poder de "perssuasão" da Oi), e todos objetos e relíquias encontradas lá. É interessante que o espaço seja pequeno, mas dê conta de suportar toda aquela informação. Sobre o aspecto interativo da exposição, achei limitada a idéia de somente o espectador poder interagir com o local, por meio de fones e sensores remotos. Pra mim, isso não é interação, é como as televisões que existem hoje em que se pode pausar um programa ao vivo e continuar assitindo quando voltamos do banheiro ou da cozinha. Somente cria a pequena sensação de estar no controle. Talvez seja essa a idéia que se tinha de interação nesse caso. Essa é minha opinião. Mais uma vez, o usuário é privado de uma experiência mais intensa e inspiradora na exposição artística e cultural, o que está ali é pra ser engolido guela abaixo, até mesmo porque o contexto do surgimento das telecomunicações é de certa forma diferente do que temos hoje, mas não desconectado, por isso acho que deveria ter-se explorado melhor a relação entre o objeto de estudo da exposição e a sociedade atual, para uma reflexão da consciência do seu papel nela. Sobre a permeabilidade do espaço, que foi questionada pelo Cabral, como o conceito de Trama e urdidura de Hertzberger, tenho certeza que, com o avanço da tecnologia, aquele espaço pode sempre estar se renovando, mantendo uma estrutura física básica, mas pelo limite do espaço, utilizando-se de recursos "não-materiais", etéreos, para continuar contando a historia das telecomunicações, ou seja, não nos limitarmos pela falta de espaço, para assim abrir um horizonte para soluções que fujam do convencional "faz-desfaz", usando a sobreposição de idéias individuais para formar um todo indivisível. Lembrando que as retas paralelas se encontram no infinito, ou seja, pelo fato de que toda reta é parte de alguma curva, e que para mim é uma idéia que ajuda a percebermos que nem tudo que vemos é o que precisa ser. Abstrações à parte, recomendo uma visita.
Nossa próxima tarefa: criar um objeto interativo. Apoio: referências dadas pelos professores e discussões feitas em sala sobre as visitas ao site do arquiteto Christian Moeller e ao Museu OI Futuro de Telecomunicações.
Sobre as visitas: Site de Moeller.
O artista é professor em uma instituição de design, e trabalha projetando instalação tecnológicas que tem por objetivo propor sensações extremas com interfaces dos usuários, ele procura envolver os visitantes de exposições, dando espaço para que eles interfiram nas suas instalações, o que é interessante do ponto de vista da utilização da interatividade. O que intriga é o fato de seu proprio site não ser muito interativo, pois somente disponibiliza os conteudos de seus trabalhos, com explicações enfadonhas e vídeos demosntrativos. A questão é: pelo seu trabalho ser inovador, não deveria o site também ser? Pode ser uma forma de ele fazer algum tipo de reflexão, ou pode ser que ele pense que o site é somente um espaço de divulgação do trabalho. O que é estranho é que há um grande espaço em branco no site, que poderia simplesmente ter sido retirado, ou preenchido, mas não, é só um vazio. Quer dizer alguma coisa? Só nos resta especular, enquanto também pode ser falta de atenção. Não saberemos, já que o dono do site é ele, e outra: será que ele deu alguma opinião no site? será que o site é mesmo de autoria dele? perguntas que só podem ficar sem respostas por enquanto.
Uma demonstração poderosa de habilidade de Gringo Cardia de criar um ambiente afastado do tempo e espaço, é essa a minha sensação ao visitar o Oi Futuro, de que você se transporta para outro lugar muito distante, e onde não se percebe a passagem do tempo. Começa pela entrada, uma espécie de câmara espacial, toda espelhada, muito surreal. O museu atende muito bem à exposição da história das telecomunicações, com os vídeos e narrações de Caio Blat, Miguel Falabela e compania (mostra o poder de "perssuasão" da Oi), e todos objetos e relíquias encontradas lá. É interessante que o espaço seja pequeno, mas dê conta de suportar toda aquela informação. Sobre o aspecto interativo da exposição, achei limitada a idéia de somente o espectador poder interagir com o local, por meio de fones e sensores remotos. Pra mim, isso não é interação, é como as televisões que existem hoje em que se pode pausar um programa ao vivo e continuar assitindo quando voltamos do banheiro ou da cozinha. Somente cria a pequena sensação de estar no controle. Talvez seja essa a idéia que se tinha de interação nesse caso. Essa é minha opinião. Mais uma vez, o usuário é privado de uma experiência mais intensa e inspiradora na exposição artística e cultural, o que está ali é pra ser engolido guela abaixo, até mesmo porque o contexto do surgimento das telecomunicações é de certa forma diferente do que temos hoje, mas não desconectado, por isso acho que deveria ter-se explorado melhor a relação entre o objeto de estudo da exposição e a sociedade atual, para uma reflexão da consciência do seu papel nela. Sobre a permeabilidade do espaço, que foi questionada pelo Cabral, como o conceito de Trama e urdidura de Hertzberger, tenho certeza que, com o avanço da tecnologia, aquele espaço pode sempre estar se renovando, mantendo uma estrutura física básica, mas pelo limite do espaço, utilizando-se de recursos "não-materiais", etéreos, para continuar contando a historia das telecomunicações, ou seja, não nos limitarmos pela falta de espaço, para assim abrir um horizonte para soluções que fujam do convencional "faz-desfaz", usando a sobreposição de idéias individuais para formar um todo indivisível. Lembrando que as retas paralelas se encontram no infinito, ou seja, pelo fato de que toda reta é parte de alguma curva, e que para mim é uma idéia que ajuda a percebermos que nem tudo que vemos é o que precisa ser. Abstrações à parte, recomendo uma visita.
sábado, 6 de setembro de 2008
Segunda tentativa - panorama
MAP - Museu de Arte da Pampulha
Referência Arquitetônica de Oscar Niemeyer, na aula de Plastica de sexta-feira, fomos ao MAP, passeamos pelo predio, em busca de ampliar nosso horizonte na discussão da arquitetura. Achei muito importante a discussão de idéias que temos a partir de uma experiência como essa, que é de formar um senso crítico de uma obra arquitetônica, desprendendo de um tempo para analisá-la de todos os angulos. Foi uma visita interessante para mim, que nunca fui no museu e agora no curso de arquitetura acho que pude vê-lo logo com um olhar que percebe certas razões e motivos no jeito de ser do projeto, ainda que seja limitado. Esteticamente, não há dúvidas para mim de que seja um edifício lindo, pela forma, localização privilegiada, paisagem bonita da lagoa, seus jardins, ambientes internos e pelos materiais sofisticados. Mas como é importante ressaltar, a forma é parte do espaço, que tem uma característica própria, a utilização e a forma são um todo indivisível, um demanda o outro. Como o predio foi originalmente construido para ser um cassino, é obvio que a apropriação dele como museu ainda seja um tanto inadequada, pelos requisitos que cada instalação requer, sejam elas fisicas ou que sirvam de uma simbologia para o uso do espaço.
Não se deixa de notar que Niemeyer projeta uma arte, linda e magnifica, mas sabe-se lá qual a sua logica de projetar, pois muitos falam da sua falta de atenção para a funcionalidade, mas sinceramente, de que importa a funcionalidade quando a inovação é a palavra-chave de seu tempo. Por isso, acho que nunca se pode ter uma decisão definitiva sobre uma arquitetura, por ela estar sempre exposta a opiniões e críticas que se mutam ao longo do tempo. Eu diria que o museu é um espaço otimo, cheio de espaço de convivio, belo, propicia o luxo que seriam as noites de seus dias como cassino, devia ser algo surreal, e só de se pensar que uma peninsula foi erguida para sua construção às marens da Lagoa da Pampulha, é algo que deve ter invejado os arquitetos do século passado. Às vezes, penso que Niemeyer veio pra provocar a arquitetura, ou simplesmente pra levar a diante as suas "viagens arquitetônicas", enriquecendo-a. Não é deus, ele também erra, mas é cada decide o que observar, a arbitrariedade na hora do julgamento, e como diz o ditado: "quem procura, acha". Eu achei muito bom, bonito, instigante, mas em nenhum ponto fui decepcionado. Só para deixar registrado, o que mais achei legal, plasticamente, foi a pele de vidro da escadaria, nunca vi uma coisa tão etérea, leve, é muito interessante no conjunto da estrutura.
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
Visitas às exposições: Seu Sami e Bienal Internacional de Graffiti

quarta-feira, 3 de setembro de 2008
Apropriação da sala plastica
O que achei de mais interessante do trabalho foi a proposta de tomarmos como nossa propriedade o espaço da sala, de modo que nós alunos criamos a partir desse trabalho um sentimento de ligação com o espaço, pelo menos enquanto estivemos trabalhando nela.
A sala teve uma mudança mais sutil com relação à estética, acabando que as mudanças marcantes foram em relação às divisões espaciais dentro da sala para designar a utilização e função dos diferentes ambientes que eram requisitos para "funcionamento" das aulas de Plastica: aula, exposições, descanso, projeção, estudo/internet e ateliê.
Apesar do começo tumultuado devido à divisão de grupos e tarefas, a turma toda se integrou para trabalhar e opinar, e idéias muito legais saíram desse trabalho criativo. Dentre elas, a que mais gostei foi a "pintura" da parede do ateliê, em que não sabíamos o que fazer nela, e toda a sala se juntou para jogar tinta nela, sendo muito divertido o processo.
No detalhe, assinatura pessoal na escadaria de acesso à sala.
Panorama Toyo Ito
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